Gratuito: Outra Casa Coletiva comemora 3 anos com teatro e música 464658

Ari Areia apresenta o monólogo "Expurgo" na sede da Outra Casa Coletiva. Programação também conta com apresentações musicais

A Outra Casa Coletiva abre suas portas para o público na quinta-feira, 8, a partir das 19 horas, com o monólogo “Expurgo”, do fundador da Casa, Ari Areia. A apresentação celebra os três anos de atividade da casa de acolhimento de pessoas LGBTQIAP+ e será seguida de shows e apresentações de DJs.

Uma sessão especial da peça ocorre no sábado, dia 10, a partir das 10 horas, para mães de pessoas LGBTQIAP+ com o grupo Mães da Resistência.

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As comemorações já começam na segunda-feira, 5, a partir das 17 horas, com uma sessão solene na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, por iniciativa da deputada Larissa Gaspar (PT).

Monólogo "Expurgo" h5k4

Definido por Ari Areia como “uma ação dramática muito despretensiosa, sutil, construída a partir de elementos autobiográficos”, o monólogo "Expurgo" conta a trajetória do artista “da Assembleia de Deus ao Vale dos Homossexuais”, e é centrado na relação de Ari com sua mãe após ele se assumir homossexual.

Para o ator, a arte tem papel estratégico nas disputas de sentido no mundo. Mesmo que não tenha especificamente alguma temática política, porque “o caldo criativo, por si só, já é potência”.

“Quando um processo criativo se alia a debates importantes, como esse da questão LGBT, a ampliação dessa potência pode vir pela capacidade de provocar reconhecimento ou identificação. Ou mesmo, simplesmente, pela possibilidade de imaginar um mundo onde caibam amores e identidades, que tantas vezes não cabem nas leis”, opina Ari.

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A Outra Casa Coletiva surgiu há três anos, para ajudar o público LGBTQIAP+ em situação de vulnerabilidade, principalmente em decorrência da pandemia de Covid-19. A casa mantém seus trabalhos por meio de doações e voluntários. Apesar das limitações, eles já conseguiram atender mais de 500 pessoas até hoje.

“Não é um número pequeno, não é nem um número, na verdade, são pessoas. E a gente transborda toda vez que reencontra qualquer uma delas vivas, sonhando, correndo atrás do seu”, conta Ari, que entende que, apesar do trabalho feito até agora, a LGBTfobia no Brasil, principalmente no Ceará, ainda é muito forte.

Programação de homenagem a Outra Casa Coletiva 3c3v3h

Sessão solene

  • Quando: segunda-feira, 5, às 17 horas
  • Onde: Plenário 13 de Maio, na Alece (Av. Desembargador Moreira, 2807 - Dionísio Torres)
  • o livre

Peça “Expurgo”

  • Quando: quinta-feira, 8, às 19 horas
  • Onde: R. Instituto do Ceará, 164 - Benfica
  • o livre

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