Lula: 'Se eu estiver bonitão do jeito que estou, a extrema direita não volta a governar'

Lula: 'Se eu estiver bonitão do jeito que estou, a extrema direita não volta a governar'

Presidente discursou em evento que oficializou João Campos como presidente do PSB no último domingo, dia 1º

Em evento que marcou a posse do prefeito do Recife, João Campos, como presidente nacional do PSB, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), discursou para os presentes e demonstrou confiança para a disputa de 2026. “Podem ter certeza de uma coisa: se eu estiver bonitão do jeito que estou, apaixonado do jeito que estou e motivado do jeito que estou, a extrema direita não volta a governar esse país”, declarou o presidente.

O XVI Congresso Nacional do PSB foi realizado no último domingo, 1º de junho. Durante o evento, João Campos reforçou apoio a Lula e a Geraldo Alckmin (PSB) para as eleições de 2026.

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Em sua fala, Lula afirmou que precisa estar “100% de saúde”, como está hoje, para disputar as eleições presidenciais de 2026. Ele também criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou a guerra entre Israel e Palestina e destacou a importância de eleger senadores nas próximas eleições.

As eleições de 2026

Além de sinalizar a possibilidade de disputar um novo mandato, Lula pediu atenção às eleições para o Senado em 2026.

Segundo o presidente, setores bolsonaristas pretendem eleger uma bancada forte no Senado para confrontar o Supremo Tribunal Federal (STF) e articular pedidos de impeachment contra ministros da Corte, incluindo Alexandre de Moraes.

Lula afirmou que o STF não é uma “maçã doce”, mas reforçou a necessidade de preservar as instituições democráticas. “Se a gente for destruir o que não gosta, não vai sobrar nada", disse.

Críticas aos Estados Unidos

O presidente Lula criticou a forma como o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem se envolvido em assuntos brasileiros e apoiado o unilateralismo.

“Os EUA querem analisar o Alexandre de Moraes porque ele quer prender um cara brasileiro que está lá nos EUA fazendo coisa contra o Brasil o dia inteiro. Por que ele quer criticar a Justiça brasileira? Eu nunca critiquei a Justiça deles. Faz tantas guerras, mata tanta gente e eu nunca critiquei”, afirmou Lula.

O presidente afirmou ainda que o Brasil precisa apoiar a “democracia e o multilateralismo” - que ou a ocorrer após a Segunda Guerra Mundial.

“O multilateralismo virou uma coisa muito importante para a gente poder defender o mundo. A gente não pode voltar àquela negociação da Guerra Fria. Nós não queremos mais Guerra Fria, nós queremos o livre comércio e a soberania de cada país”, acrescentou o petista.

O que Lula falou sobre a guerra?

O presidente ressaltou a importância do fim do conflito e disse que “o Brasil repudia” as recentes atitudes unilaterais tomadas pelo governo de Israel. Afirmou ainda que o governo reafirma o compromisso com o Estado da Palestina livre e “convivendo em paz”.

“Essa guerra é a vingança de um governo contra a possibilidade da criação do Estado Palestino”, disse o presidente.

Com a fala entrecortada pelo coro “Palestina livre!” dos apoiadores, Lula declarou ainda:

“O que nós estamos vendo é um exército altamente profissionalizado matando mulheres e crianças indefesas na Faixa de Gaza. Isso não é uma guerra, isso é um genocídio.”

O presidente declarou que Brasil e China produziram um documento que estabelece a criação de “um grupo de amigos” com 13 países emergentes. O objetivo da união seria a colaboração com o fim da guerra.

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