Startup cearense impacta o trânsito: 1.800 profissionais capacitados e um modelo para o Brasil
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Startup cearense impacta o trânsito: 1.800 profissionais capacitados e um modelo para o Brasil

Com tecnologia ível e trilhas digitais de aprendizagem, a plataforma desenvolvida pela Eduvem em parceria com a Fecomércio e o SINDCFCs quer transformar a formação de condutores e fortalecer a educação para o trânsito no país

No mês do Maio Amarelo, campanha que alerta sobre os perigos da velocidade nas ruas, o Ceará dá um o concreto na luta por um trânsito mais seguro. Com mais de 6.100 mortes registradas nas rodovias federais em 2024, segundo a PRF, e um aumento de 7,95% no número de acidentes, a qualificação de quem forma os motoristas nunca foi tão urgente.

É nesse contexto que nasce uma plataforma desenvolvida pela Edtech Eduvem, em parceria com a Fecomércio Ceará, o Senac e o Sindicato dos Centros de Formação de Condutores (SINDCFCs), oferecendo trilhas digitais de capacitação para os mais de 1.800 profissionais de 360 autoescolas cearenses.

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O projeto vai conceder o Selo de Excelência em Formação de Condutores às instituições que cumprirem os requisitos de qualificação até novembro de 2025. A iniciativa, 100% digital, inclui módulos para gestores, instrutores e equipes istrativas, com foco em boas práticas, ética, metodologia e cidadania no trânsito. “Essa iniciativa é sobre transformar a experiência de quem ensina e de quem aprende. Quando a gente fala de trânsito, a gente está falando de vidas”, destaca Abel Cerdeira, diretor de marketing da Eduvem.

Para o advogado Alisson Maia, vice-presidente do SINDCFCs e membro da Comissão de Trânsito da OAB/CE, a proposta marca um novo momento para o setor: “As autoescolas precisam de qualificação contínua porque o trânsito muda, o ser humano muda. Essa plataforma permite que cada profissional avance no seu ritmo, com o remoto e conteúdos atualizados. É o modelo cearense de formação que pode — e deve — ser replicado em todo o Brasil.” O Ceará, segundo ele, já é referência nacional em digitalização da formação de condutores, mas faltava uma ação coordenada como essa para alinhar tecnologia com conteúdo humano e ético.

Mais do que um diferencial competitivo, o selo será um marco de confiança pública. “A gente quer transformar a educação para o trânsito em política de Estado. Vamos trabalhar para que 90% das autoescolas cearenses estejam com o selo até o fim de 2025”, afirma Alisson. O projeto prevê, ainda, que o Detran-CE possa adotar o selo como requisito para renovação de credenciamento, reforçando o compromisso com qualidade e segurança. A meta para 2026 é consolidar essa política e ampliar a oferta de novos cursos em parceria com o Senac.

Em um país onde mais de 230 mil pessoas ficaram gravemente feridas no trânsito nos últimos quatro anos, qualificar quem ensina a dirigir é mais do que uma inovação: é uma urgência.

No Ceará, essa transformação já começou — e vem com nome, selo e propósito.

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