Febre oropouche: Brasil registra aumento de casos no início de 2025

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07:05 | 21/03/2025 Autor Flipar

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Tipo Notícia

No primeiro mês de 2025 o Brasil registrou 2.791 casos de febre oropouche. Dessas ocorrências de janeiro, 95% foram no Espírito Santo (2.652). O Rio de Janeiro teve 99 notificações e Minas Gerais, 30. — No primeiro mês de 2025 o Brasil registrou 2.791 casos de febre oropouche. Dessas ocorrências de janeiro, 95% foram no Espírito Santo (2.652). O Rio de Janeiro teve 99 notificações e Minas Gerais, 30. / Crédito: wikimedia commons/CDC/James Gathany

É uma preocupação adicional em relação ao período do ano ado que enfrentamos”, declarou o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Venâncio. Ainda houve 7 ocorrências na Paraíba. Ceará, Roraima e Paraná registraram um caso cada. — É uma preocupação adicional em relação ao período do ano ado que enfrentamos”, declarou o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Venâncio. Ainda houve 7 ocorrências na Paraíba. Ceará, Roraima e Paraná registraram um caso cada. Crédito: Reprodução TV Globo

Em 25/07/2024, o Ministério da Saúde anunciou as primeiras duas mortes causadas pela febre oropouche no Brasil. — Em 25/07/2024, o Ministério da Saúde anunciou as primeiras duas mortes causadas pela febre oropouche no Brasil. Crédito: CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA/REPRODUÇÃO

Segundo a nota divulgada pela pasta à época, até aquele momento não havia nenhum registro de óbito provocado pela doença em outros lugares do mundo. — Segundo a nota divulgada pela pasta à época, até aquele momento não havia nenhum registro de óbito provocado pela doença em outros lugares do mundo. Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

As vítimas eram mulheres com menos de 30 anos e sem comorbidades que apresentaram sintomas parecidos com os de uma dengue grave. — As vítimas eram mulheres com menos de 30 anos e sem comorbidades que apresentaram sintomas parecidos com os de uma dengue grave. Crédito: reprodução record tv

Uma delas morava na cidade de Valença (foto), e a outra em Camamu, ambas localizadas no estado da Bahia. — Uma delas morava na cidade de Valença (foto), e a outra em Camamu, ambas localizadas no estado da Bahia. Crédito: wikimedia commons Jcornelius

Pesquisadores do Instituto Evandro Chagas (IEC), relacionado ao Ministério da Saúde (MS), descobriram sinais de que a febre oropouche pode ser ada da mãe para o bebê durante o período de gestação. — Pesquisadores do Instituto Evandro Chagas (IEC), relacionado ao Ministério da Saúde (MS), descobriram sinais de que a febre oropouche pode ser ada da mãe para o bebê durante o período de gestação. Crédito: Pexels por Pixabay

O governo federal recomenda intensificar a vigilância durante a gestação e o monitoramento dos bebês de mulheres com suspeita clínica da doença. — O governo federal recomenda intensificar a vigilância durante a gestação e o monitoramento dos bebês de mulheres com suspeita clínica da doença. Crédito: freepik rawpixel.com

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2024 foram registrados 7.236 casos de febre oropouche em 20 estados brasileiros, com a maioria dos casos no Amazonas e Rondônia. — Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2024 foram registrados 7.236 casos de febre oropouche em 20 estados brasileiros, com a maioria dos casos no Amazonas e Rondônia. Crédito: Wilson Dias/ABr - Wikimédia Commons

Esses números representam um aumento de 766,6% em relação ao acumulado de todo o ano de 2023, quando foram 835 casos em território nacional. — Esses números representam um aumento de 766,6% em relação ao acumulado de todo o ano de 2023, quando foram 835 casos em território nacional. Crédito: wikimedia commons Dunpharlain

Causada pelo vírus oropoucheense, a febre oroupuche é transmitida principalmente pelo mosquito-pólvora, embora outros mosquitos também possam transmitir o vírus. — Causada pelo vírus oropoucheense, a febre oroupuche é transmitida principalmente pelo mosquito-pólvora, embora outros mosquitos também possam transmitir o vírus. Crédito: wikimedia commons gailhampshire

Em áreas silvestres, por exemplo, a transmissão pode ser feita pelos mosquitos Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus. — Em áreas silvestres, por exemplo, a transmissão pode ser feita pelos mosquitos Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus. Crédito: Erik Karits por Pixabay

Em regiões urbanas, o vírus é menos comum, mas ainda assim pode ser transmitido pelo mosquito Culex quinquefasciatus. — Em regiões urbanas, o vírus é menos comum, mas ainda assim pode ser transmitido pelo mosquito Culex quinquefasciatus. Crédito: wikimedia commons Robert Webster

O vírus costuma se hospedar em macacos e bichos-preguiça. Após um mosquito infectado picar uma pessoa ou animal, o vírus permanece no sangue do inseto por alguns dias. No caso deste mosquito picar outra pessoa que esteja saudável, ele pode transmitir a infecção. — O vírus costuma se hospedar em macacos e bichos-preguiça. Após um mosquito infectado picar uma pessoa ou animal, o vírus permanece no sangue do inseto por alguns dias. No caso deste mosquito picar outra pessoa que esteja saudável, ele pode transmitir a infecção. Crédito: Daniella Maraschiello wikimedia commons

Os sintomas principais — que costumam durar entre dois e sete dias — incluem dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, náusea, calafrios e diarreia, semelhantes aos da dengue e da chikungunya. — Os sintomas principais — que costumam durar entre dois e sete dias — incluem dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, náusea, calafrios e diarreia, semelhantes aos da dengue e da chikungunya. Crédito: jcomp freepik

O diagnóstico é obtido por meio de exames laboratoriais, e qualquer resultado positivo deve ser notificado às autoridades. — O diagnóstico é obtido por meio de exames laboratoriais, e qualquer resultado positivo deve ser notificado às autoridades. Crédito: Imagem Freepik

O vírus oropouche foi detectado no Brasil pela primeira vez durante a construção da rodovia Belém-Brasília, em 1960. — O vírus oropouche foi detectado no Brasil pela primeira vez durante a construção da rodovia Belém-Brasília, em 1960. Crédito: bruna lais sena do nascimento/laboratório de entomologia médica/searb/iec

Na ocasião, ele foi identificado em uma amostra de um bicho-preguiça. Até meados de 2024 vinham sendo registrados apenas casos isolados na região amazônica. — Na ocasião, ele foi identificado em uma amostra de um bicho-preguiça. Até meados de 2024 vinham sendo registrados apenas casos isolados na região amazônica. Crédito: freepik

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